LISBOA

A Cidade dos Elétricos e das Histórias que se Contam nas Esquinas
Lisboa não se descobre de uma só vez. Lisboa ouve-se, sente-se… e percorre-se ao som dos sinos dos elétricos amarelos que sobem e descem colinas como se dançassem com a cidade.
É a capital das sete colinas, das vistas de cortar a respiração e das histórias que se escondem em cada miradouro, rua de calçada ou casa com roupa a secar à janela. Mas se há símbolo que representa verdadeiramente o encanto de Lisboa, é o elétrico.
🚋 Elétrico 28: Uma Viagem no Tempo
O Elétrico 28 é mais do que transporte — é uma experiência obrigatória para quem visita Lisboa. Liga os bairros mais típicos da cidade, como Graça, Alfama, Baixa, Chiado e Estrela, num percurso cheio de curvas apertadas, ladeiras íngremes e sorrisos dos que se cruzam nas janelas.
Ao embarcar, parece que voltamos atrás no tempo: os bancos de madeira rangem com as memórias da cidade, e cada paragem revela um novo capítulo da Lisboa antiga — das vielas mouriscas ao brilho das fachadas azulejadas.
Entre os sons do elétrico, ouve-se o fado a ecoar das tascas de Alfama, o bairro mais antigo de Lisboa. Aqui, as ruas estreitas contam histórias de navegadores, amores perdidos e saudade — essa palavra que só o português entende verdadeiramente.
🚋 A História dos Elétricos em Lisboa
Os elétricos de Lisboa fazem parte da alma da cidade desde o final do século XIX. O primeiro elétrico a circular foi movido a cavalos, em 1873, mas foi em 1901 que surgiram os elétricos elétricos tal como os conhecemos hoje. Ao longo do século XX, tornaram-se um dos principais meios de transporte urbano e um ícone turístico da capital portuguesa.
O mais famoso é o Elétrico 28, que percorre bairros históricos como a Graça, Alfama, Baixa e Estrela — numa rota cheia de charme, curvas apertadas e muita história. Hoje, os elétricos não são só transporte: são uma verdadeira viagem no tempo sobre carris.

Lisboa é também cidade de histórias grandiosas. Foi daqui que partiram as caravelas rumo ao desconhecido, levando o nome de Portugal pelos oceanos. No bairro de Belém, os monumentos como o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém recordam esse passado heroico — e adoçam a visita com o famoso pastel de nata.